A febre do
MMA (mixed martial arts) já se consolidou, tanto no Brasil quanto
internacionalmente, e conquista cada vez mais adeptos. Lutadores provenientes
de outras artes marciais, fãs do esporte e pessoas que apenas procuram uma
atividade física diferente buscam as academias, que cada vez mais se adéquam
para atender esse novo público.
Parte desse novo público, na verdade uma boa parte, é formada pelo sexo feminino. Mulheres que agora participam do universo do MMA no âmbito profissional ou que procuram a modalidade devido à grande popularidade.
O MMA feminino, praticado de maneira profissional, já conta com campeonatos bem organizados e já forma um corpo de lutadoras que é reconhecido dentre os praticantes do esporte. O Strikeforce e o Bellator são os principais torneios que têm a categoria específica para mulheres, e dentro destes torneios destacam-se lutadoras como:
Ronda Rosey – ex-judoca de nível olímpico, obtendo medalhas de ouro nas olimpíadas juvenis de 2004 e o bronze nos jogos olímpicos de Pequim em 2008, é o maior nome do esporte. É campeã da sua categoria no strikeforce, além de desfrutar do título de musa do MMA.
Cris Cyborg – Brasileira, considerada a lutadora mais completa do MMA feminino. Era invicta e tinha três defesas bem-sucedidas de cinturão, até que em janeiro deste ano foi pega no teste antidoping e recebeu uma suspensão de um ano.
Apesar de brasileiras participarem de torneios internacionais, no Brasil elas ainda não são reconhecidas pelo esporte, onde talvez o maior nome nacional seja o de Ana Maria Gomes Soares, popularmente conhecida como “Índia”, que ganhou fama devido a sua participação no reality show “No Limite”.
A procura pela atividade do MMA como forma de atividade física também vem crescendo entre o público feminino, que cada vez mais procura nas academias aulas específicas da modalidade. O Professor de Educação Física Henrique Castilho, instrutor de uma famosa rede de academias do DF, em entrevista ao Lutas-DF, disse que muitas alunas o procuram, buscando saber sobre a abertura de aulas de MMA. “Essa febre do UFC tá entre as meninas agora, todas elas perguntando sobre aulas de MMA e se elas são boas para perder peso e ganhar condicionamento”, disse Henrique.
Marina Villas Boas, aluna de MMA, concedeu uma entrevista para o Lutas –DF, e falou um pouco sobre sua experiência com o esporte e como começou a praticá-lo.
Apesar de ser considerado um esporte de alto teor de violência, o público em geral já começa a enxergar a legitimidade das competições e treinamentos, o que ajuda na popularização do esporte, independentemente do sexo de seus praticantes.
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